sábado, 18 de junho de 2011

CRÔNICA DA VIDA DE ESCRITOR

A Paixão de escrever confunde-se com a vida. A vida do escritor é complexa quanto sua imaginação e pensamentos. Nossos desejos vão para a tênue folha do papel em busca de qualquer História. A nossa história ou este evento que espreitamos para enaltecer.
O escritor busca a vida dissecando-a. Ele dela retira a autoria pondo-a à mostra. Ele a toca com luvas. O Livro que sonha é janela para o mundo, universo paralelo, acontecimento inédito.
O Escritor espreita este anônimo nas ruas, esta bela mulher olhando as vitrines, a estrangereidade, esta criança com um sorriso preso aos lábios, esta notícia sobre a política, por ambicionar ser “voyeur”, estar de olho para os acontecimentos da vida.
A Paixão de Escrever permite qualquer sacrifício, nós escritores seríamos capazes de destruir o mundo e o nosso, para que a função do Literato prossiga, somos insistentes e resolutos...
A cada autor, a cada face vista, a cada cena que se abre em nosso pensamento, em cada frase escolhida, a paixão de escrever está presente. Algum dia esta paixão nos matará devido ao perigo.
Ontem desci a avenida principal da cidade e percebi que o escritor caminha em direção a este destino, a imortalidade.
Na vida tudo é frugal e passageiro. Ambicionar a glória e a fama de escritor é feito entrar na eternidade, sermos nome e rosto para a posteridade.
Ser escritor me lembra o mar, este monstro. A cada batida das ondas na areia o mar leva nosso orgulho, as conchas coloridas da imaginação, o livro da vida, a façanha de escrever e nossa paixão desenfreada.

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  2. (Na avenida, o escritor conclude à imortalidade).
    É... É fascinante a estória de escritor.
    Zon.

    ResponderExcluir