sábado, 2 de julho de 2011

Neste momento o que disse a todos na mensagem fazia-me feliz.
Eu: Fernandes inocente de meus atos na medida em que sou livre. Percorro a existência, quando fugindo do castigo não de meus atos, já que o delito não existe torna-se inafiançável ou passível de punição. E eu livre outra vez para minhas novas epopéias...
Não matei meus personagens: sou o autor de vidas em trama, narro meu destino assim como quem o constrói, o emaranhado de acontecimentos e vidas em trama: meu eu se constitui. O personagem que sou configurou-se e então desapareço neste sorriso, neste esgar, em minha morte prometida, nestes autores vivos, na ficção de “eus” e personagens.
A epopéia de Fernandes: prossegue cínica ou irônica. Estarão surpresos e perplexos? Acredito que não!! Mas sempre a ficção Fernandes - autor deste livro irreal, mas bruto e concreto em sua linguagem permanecerá.
Quanto a ti leitor – advirto – minha epopéia prossegue!! Deverá existir fim e outro recomeço. O desaparecimento de Fernandes – em suas faces e dramas - nesta máscara de Escritor: fica aqui imortalizado.

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